Como um dos pilotos mais experientes do ABB FIA Formula E World Championship, Antonio Felix da Costa participou de todas as temporadas até o momento. Depois de três temporadas pela equipe Andretti com o apoio da BMW, da Costa foi para a atual campeã, DS TECHEETAH, na temporada 2019/20 e de cara deixou sua marca, conquistando o título. Ele não conseguiu repetir o feito na 7ª temporada, mas, na despedida do Gen2, esse é o objetivo.
Com seis temporadas em corridas de monopostos 100% elétricos no currículo, o atual campeão, Antonio Felix da Costa, é um dos pilotos da Fórmula E mais experientes do grid.
Da Costa cresceu em uma família de pilotos e começou a andar de kart aos nove anos, competindo em várias categorias nacionais em seu país natal, Portugal. Em 2007, ele foi para os monopostos da Fórmula Renault 2.0 e, depois de chamar a atenção tanto na Euroseries da Fórmula 3 quanto na GP3, acabou integrando a Red Bull Junior Team. Após sua estreia nos testes da Fórmula 1 pela Force India, em 2010, o português guiou quatro das máquinas campeãs do lendário projetista Adrian Newey, da Red Bull Racing.
Da Costa está na Fórmula E desde a 1ª temporada, tendo começado sua jornada como piloto da Team Aguri, em 2014, onde correu por duas temporadas e garantiu a primeira vitória já na temporada de estreia, em Buenos Aires.
O lisboeta permaneceu na equipe norte-americana Andretti por duas temporadas, aproveitando a parceria técnica da equipe com a BMW em 2017/18. A parceria técnica da Andretti com a marca alemã se transformou em uma iniciativa totalmente de fábrica, com a equipe sendo rebatizada como BMW i Andretti Motorsport na Temporada 5. Da Costa e seu companheiro de equipe, Alexander Sims, foram anunciados como a dupla de pilotos titular de estreia da equipe. O degrau mais alto do pódio ficou difícil desde a primeira vez em que experimentou a champanhe Moet & Chandon do ganhador, em 2014/15, até sua vitória na etapa de abertura da temporada 2018/19, na Arábia Saudita.
Ele saiu em busca do título com a BMW à medida que a temporada avançava, mas acabou ficando para trás, e Da Costa foi respirar novos ares na 6ª temporada para a DS TECHEETAH, sendo companheiro de equipe do bicampeão Jean-Eric Vergne. Os dois pilotos estavam em busca do título, mas foi Da Costa quem se saiu melhor, conseguindo um recorde de três vitórias na sequência entre a Etapa 5 em Marrakesh e a Etapa 7 em Berlim, o suficiente para garantir para ele o campeonato de pilotos em domínio absoluto.
Com a competição mais acirrada do que nunca na 7ª temporada, da Costa era o piloto a ser batido. Um único pódio em Diriyah foi o único troféu que o português conseguiu na primeira metade de uma temporada muito disputada.
Três corridas sem pontuar, incluindo uma desqualificação por falta de energia utilizável depois de um evento extraordinário em Valência, não era o que o piloto da DS esperava, mas uma vitória e tanto em Mônaco, com uma ultrapassagem na última volta, foi o ponto alto da temporada.
Será que o campeão da 6ª temporada consegue lutar por um segundo título da Fórmula E em 2021/22?