Nascido na Alemanha em 1994, o piloto germano-mauriciano começou sua carreira automobilística no kart em 2003. Indo para a Formula 3 Euro Series em 2012, Wehrlein foi vice-campeão no campeonato daquele mesmo ano, perdendo o título para Dani Juncadella.
No ano seguinte, Wehrlein fez sua estreia na DTM, aos 18 anos, pela Mucke Motorsport antes de se transferir para a equipe rival, HWA, em 2014. Nela, ele se tornou o piloto mais jovem da história da categoria a conseguir uma pole position e a vencer uma corrida e terminar o campeonato em 8°, com 46 pontos. Naquele mesmo ano, anunciou-se que o alemão seria piloto reserva da equipe Mercedes-AMG Formula One.
Em 2015, Wehrlein conquistou o campeonato de DTM com cinco pódios, uma volta mais rápida e duas vitórias, tornando-se, naquele momento, o piloto mais jovem a vencer o campeonato alemão de carros de turismo.
Essa performance colocou o alemão no radar da Fórmula 1, categoria na qual fez sua estreia pela Manor Racing em 2016. Wehrlein marcou o único ponto dele e da Manor na temporada no Grande Prêmio da Áustria com um décimo lugar.
Com o encerramento da Manor no início de 2017, Wehrlein foi para a equipe Sauber de Fórmula 1, quando marcou os únicos pontos da equipe na temporada antes de voltar à DTM no ano seguinte para pilotar pela HWA, quando terminou em 8° no campeonato.
No primeiro dia dos testes da pré-temporada 2018/19 da Fórmula E em Valência, a Mahindra Racing anunciou que Wehrlein seria companheiro de equipe de Jerome d'Ambrosio na equipe indiana na campanha 2018/19. Ao longo da temporada, o piloto alemão conseguiu um pódio e chegou dolorosamente perto de conquistar sua primeira vitória na Cidade do México.
Demonstrando muito potencial, o contrato de Wehrlein foi renovado mais uma vez pela equipe indiana, formando novamente dupla com Jerome d'Ambrosio em uma segunda temporada.
Em 2020/21, Wehrlein foi para a TAG Heuer Porsche. Foi uma história de oportunidades perdidas, com penalizações custando para ele e para a equipe a primeira vitória na Fórmula E, em Puebla. Sem as duas DSQ, os alemães teriam alcançado mais a ponta da tabela. Mas, ele acabou ficando com o 11° lugar na classificação.
Chegando à sua quarta temporada no campeonato de carros totalmente elétricos, todos os olhos estavam voltados para Wehrlein conseguir a primeira vitória, dele e da lendária marca alemã, na categoria.
A etapa 3 seria uma história de redenção para Wehrlein, chegando à Cidade do México, onde a vitória havia lhe sido negada antes. A dupla de pilotos da equipe dominou tudo, com uma direção perfeita, deixando o restante do pelotão para trás, fazendo uma corrida com uma estratégia de economia de energia perfeita e à frente do companheiro de equipe, Andre Lotterer, em uma primeira dobradinha.
Esse foi o ponto alto da temporada, uma vez que problemas técnicos tiraram a liderança de Wehrlein nas históricas ruas de Mônaco. E o alemão acabou conseguindo, com regularidade, pontos entre os 10 primeiros que o acabaram deixando em 10° ao final da temporada.
Continuando na Porsche por uma terceira temporada, a 9, o famoso alemão enfrenta um novo desafio com o início da era Gen3 com um carro totalmente novo, assim como com um novo companheiro de equipe, Antonio Felix da Costa, na disputa pelo cobiçado título.