O que esperar da mais nova pista de corrida da Fórmula E em São Paulo

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O que esperar da mais nova pista de corrida da Fórmula E em São Paulo

A Fórmula E segue para um terceiro novo circuito na rodada e São Paulo, Brasil, com o Sambódromo da cidade fornecendo o local para um circuito único de 11 curvas e 2.933 km com grandes retas e grandes paradas. Espere ultrapassagens, muitos deslizes e um gerenciamento crítico de energia, dizem dois engenheiros-chave no paddock.

Sao Paulo track walk Formula E

“Ao nos dirigirmos para São Paulo, nos mudamos para uma pista de rua, que foi usada na IndyCar de 2010 a 2013, e é realmente uma pista fantástica”, diz Phil Charles, gerente técnico da Jaguar TCS Racing. “É bem diferente de Hyderabad e da Cidade do Cabo, pois apresenta quatro longas retas, cada uma com grandes zonas de frenagem.

“Os motoristas precisarão aumentar sua confiança nos freios e as configurações do sistema precisarão ser otimizadas para evitar travamentos dispendiosos dos pneus. O clima também pode desempenhar seu papel, pois a área geralmente sofre fortes pancadas de chuva na época da corrida em março [ainda é a estação chuvosa do país].”

Julius Baer Sao Paolo E-Prix track map


“O circuito em São Paulo apresenta muitas retas longas, grandes zonas de frenagem e curvas de baixa velocidade, o que o torna muito diferente das corridas recentes do calendário, especialmente em comparação com a Cidade do Cabo”, acrescenta o diretor de corrida da Maserati MSG Racing, Jeremy Colancon - uma presença constante na série desde a temporada inaugural. “Por isso, será muito importante adaptarmos a configuração do nosso carro e, especificamente, alterar a estabilidade, para permitir uma melhor rotação nas curvas.

'O gerenciamento eficaz de energia será vital'

O gerenciamento de energia deve ser fundamental, acrescenta Colancon, quatro vezes vencedor do título e duas vezes Engenheiro do Ano na Fórmula E. As longas retas significam uma alta necessidade de aceleração, com grandes paradas nas curvas 1, 4 e 7, fundamentais para maximizar a regeneração e a recuperação de energia. O uso do turbilhão também contribui para isso - uma ferramenta vital de economia de energia, bem como um meio de fazer movimentos.

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“É um circuito que consome muita energia e será muito difícil para equipes e pilotos atingirem suas metas de energia volta a volta”, diz Colancon. “Será necessário muito levantamento e alguma energia será recuperada nas zonas de frenagem, mas as longas retas também consumirão muita energia.

Sao Paulo back straight

O slipstreaming tem sido um fator-chave na era GEN3 da Fórmula E até agora, e será de grande importância neste fim de semana. O alto número de retas de São Paulo aumentará a força do turbilhão — não apenas em termos de velocidade, mas também de economia de energia — e será vital monitorar, utilizar e gerenciar isso cuidadosamente a partir de uma perspectiva estratégica.”

Muitas ultrapassagens, qualidade e menos chave

Falando em fazer movimentos, deve haver muitas oportunidades de ultrapassagem. Curvas apertadas após longos arrastamentos em retas tendem a dar aos pilotos a chance de alinhar um mergulho e há quatro grandes zonas de frenagem. A eficiência entra em cena novamente, com a energia em mãos, a chave para fornecer aos motoristas as ferramentas para fazer com que os passes sejam válidos.

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Como São Paulo tem um grande número de zonas de frenagem pesada, devemos ver muitas ultrapassagens durante a corrida”, acrescenta Colancon. “Os melhores lugares para passar são as curvas Um, Quatro, Sete e 10, mas cada vez mais, a batalha pela primeira vez continua até a última volta. Será importante ser eficiente durante toda a corrida para estar em condições de atacar nas fases finais. A qualificação também deve ser menos importante neste fim de semana.”